NÃO NOS CALAREMOS, NÃO ACEITAREMOS, RACISMO NÃO!
Eu sou a professora Núbya Reis, Pedagoga, professora de educação infantil, e professora substituta na Universidade Estadual do Maranhão, e hoje preciso desabafar com vocês.
Essa poderia ser uma postagem para falar de educação ou de qualquer outra das muitas coisas que me interessam, mas hoje, especialmente hoje, quero falar de RACISMO.
Talvez, este seja só mais um relato, dos muitos que temos o desprazer de presenciar diariamente, aqueles dos quais vemos, sentimos e silenciamos.
ACOMPANHEM A HISTÓRIA
Hoje 25/01/2023 ao sair de um supermercado aqui na minha cidade, Bacabal- MA, me deparo com uma senhora vendedora de umas panelas daquelas bem chiques que talvez eu com meu salário de professora nem pudesse pagar. A vendedora loira, sotaque gaúcho, numa Hilux zerada me abordou para oferecer as panelas. Ela foi insistente e eu, educadamente respondi apenas que não tinha interesse no momento. Ela, muito grosseiramente, recolheu seus produtos, colocou na mala do seu carro, que estava estacionado ao lado do meu e começou, sem nenhum motivo aparente, a agredir-me verbalmente com xingamentos RACISTAS. As palavras foram as seguintes “você merece comer é no alumínio mesmo, alumínio é bosta, sua bosta, sua chimpanzé”
Por alguns segundos imaginei que não fosse comigo (era absurdo demais para ser) então entrei no meu carro, nesse momento ela colocou o carro atrás do meu e continuou com os xingamentos. “não entra na frente, sua chimpanzé, sai da minha frente” nesse momento o nervosismo, o medo e o choro tomaram conta do meu ser, mas mesmo chorosa, consegui filmar o carro e placa dela. Registrei um BO, porém na delegacia só falaram que iam tentar identificar a agressora, mas que seria muito difícil, por eu não saber quem é, e ter apenas a placa do automóvel. Saí de lá, ainda mais chorosa e magoada. A IMPUNIDADE É CARTA LIVRE PARA QUE AS ACRESSÕES SEMPRE CONTINUEM.
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