HOMEM É CONDENADO A 7 ANOS DE RECLUSÃO APÓS ELETROCUSSÃO FATAL DE 3 CRIANÇAS EM BACABAL

Um triste capítulo da história de Bacabal foi encerrado na manhã de quarta-feira, 18 de outubro, quando Francisco Alves, conhecido como 'Chiquinho Carpinteiro', sentou no banco dos réus no Salão do Tribunal do Júri da comarca local. Ele enfrentava acusações relacionadas a um terrível crime que resultou na morte de três crianças em 30 de março de 2016. A sentença, proferida pelo juiz, condenou-o a 7 anos de reclusão, após um período de três anos cumpridos no Presídio de Piratininga, restando agora 4 anos de pena a serem cumpridos.


O incidente que marcou essa tragédia deixou uma comunidade em luto. Três meninos, com idades de 6, 8 e 11 anos, viram seus destinos tragicamente interrompidos na fatídica tarde de 30 de março de 2016, enquanto brincavam em um terreno na Vila Graciete, em Bacabal.


A tragédia ocorreu quando as crianças tocaram em uma cerca de arame que estava energizada no quintal da casa vizinha. Duas delas perderam a vida instantaneamente, enquanto a terceira foi socorrida às pressas e levada para o pronto-socorro da cidade, mas também não conseguiu sobreviver.


As vítimas eram todas meninos, com idades entre 6 e 11 anos.


"Chiquinho Carpinteiro", como era conhecido, fugiu após tomar conhecimento da tragédia.


Após quase três anos foragido, Francisco Alves foi finalmente preso no estado do Pará, no dia 19 outubro de 2019, em uma ação da Polícia Civil do Maranhão. A prisão cumpriu um mandado de prisão temporária contra o acusado do homicídio qualificado que resultou na morte das três crianças.


O incidente ocorreu quando as crianças, David José da Silva, 8 anos, José Armando Pereira da Silva, 11 anos, e Tiago, 6 anos, brincavam e uma bola caiu no quintal de 'Chiquinho'. Um dos meninos tentou recuperar a bola, mas ao tocar em um arame eletrificado, todas as três crianças foram eletrocutadas.


Após o incidente, Chiquinho fugiu e chegou a ser perseguido por parentes das vítimas, mas conseguiu escapar. As polícias Militar e Civil conduziram diligências para localizar e prender o suspeito, resultando na expedição de um mandado de prisão preventiva. No entanto, ele permaneceu foragido até sua prisão no Pará.


Essa prisão encerra um capítulo doloroso na história de Bacabal e traz alguma forma de justiça às famílias das vítimas que esperaram quase sete anos por esse desfecho.

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