ASSISTA AO VÍDEO: VIOLÊNCIA E INTOLERÂNCIA: JOVEM É AGREDIDA NO TRABALHO POR CLIENTE APÓS RECUSA DE PAGAR CONTA EM ALTO ALEGRE DO MARANHÃO

Na madrugada da última sexta-feira (27), uma mulher de 18 anos, identificada como Liliane, foi agredida enquanto trabalhava na conveniência do Posto São Francisco, em Alto Alegre do Maranhão. A agressão foi registrada por câmeras de segurança e teria sido motivada por uma dívida de R$ 20, referente a uma cerveja consumida pelo cliente Sávio Ricardo, que se recusou a pagar a conta e partiu para a violência verbal e física contra a funcionária.

De acordo com Liliane, o agressor estava acompanhado de um amigo e aparentava estar bastante embriagado. Durante o desentendimento, Sávio Ricardo passou a ofendê-la com palavras de baixo calão e chegou a puxar seu cabelo e agredi-la com empurrões. “Ele me chamou de vagabunda, me agrediu e não mostrou qualquer medo da polícia. Estou com medo e com meu psicológico abalado, não consigo mais dormir e vou pedir demissão do trabalho", relatou Liliane, bastante emocionada, ao registrar o boletim de ocorrência.

Após o incidente, Sávio Ricardo teria deixado a cidade. Segundo o delegado Miguel, responsável pelo caso, o agressor será intimado a comparecer à delegacia para prestar depoimento e responder pelas acusações. “Apesar de não se tratar de um flagrante, a investigação será formalizada e conduzida para responsabilizá-lo. Enquadramos os crimes de vias de fato, por não deixarem vestígios físicos, e injúria, devido às ofensas dirigidas à vítima”, explicou o delegado.

O episódio causou indignação entre a população, especialmente pelo caráter desproporcional e covarde da ação, que envolveu a agressão de uma jovem em seu local de trabalho. “É um ato abjeto e inaceitável, que merece total repúdio e uma resposta rápida da Justiça. A vítima estava apenas cumprindo seu trabalho, e é inaceitável que um cidadão se aproveite de sua posição para agredir alguém por um motivo tão insignificante", reforçou o delegado.

O caso continua em investigação, e as autoridades de Bacabal e Alto Alegre do Maranhão trabalham para garantir a segurança de Liliane, que está abalada e receosa de retornar ao seu posto de trabalho.