Profissão Repórter vai ao Maranhão conhecer os presos de Pedrinhas

Edição do dia 13/05/2014
13/05/2014 23h45 - Atualizado em 14/05/2014 00h02

O presídio de Pedrinhas registrou 260 mortes nos últimos onze anos.

A maioria dos assassinatos envolve briga entre duas facções rivais.

O Profissão Repórter foi ao Maranhão para conhecer os detentos do Complexo Penitenciário de Pedrinhas. A equipe de repórteres também mostrou como anda a investigação do caso dos ônibus incendiados por ordem das facções do presídio.
O presídio de Pedrinhas registrou 260 mortes em 11 anos e a maioria envolve duas facções rivais. Os últimos casos aconteceram dentro do centro de detenção provisória, onde quatro presos foram mortos. Três deles decapitados. Desde o ano passado, foram 67 mortos.

Dentro do centro de detenção, que é dividido em quatro pavilhões, a lei do silêncio impera. Caco Barcellos conversou com alguns detentos, mas nenhum deles assumiu a existência de facções ou de um líder. Dizem que as mortes acontecem por desentendimentos entre presos da baixada e da capital.
 
Entre as vítimas da violência fora da penitenciária está a menina Ana Clara, que morreu queimada após um ataque a ônibus. Sua mãe e o entregador Márcio, que teve 72% do corpo queimado ao tentar salvar a garota, ainda se recuperam dos ferimentos. Mais de 3 meses após o ataque, ele ainda sente muitas dores.

Depois de uma grande rebelião no fim de 2013, quando nove presos foram mortos, os detentos chamados de “neutros”, que não pertencem a nenhuma facção, foram separados dos outros. Depois da criação do pavilhão dos neutros, em março, nenhum preso foi torturado ou assassinado.

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