Judiciário
Fernanda Calgaro / UOL, em Brasília
Jaime Araújo Ferreira foi acusado de assediar, durante a prova oral, uma candidata que acabou reprovada no concurso.
No entanto, a maioria dos conselheiros entendeu que não houve assédio, apenas paquera, porque a candidata teria, por sua vez, correspondido. No julgamento, a defesa de Ferreira alegou que não houve assédio nem paquera, mas, sim, uma conversa entre os dois.
De qualquer maneira, a conduta dele foi punida por ser considerada inadequada para um magistrado. Ele teve o cargo colocado em disponibilidade e continuará recebendo vencimentos proporcionais ao tempo de serviço.
Uma parte dos conselheiros defendeu que ele fosse punido com a aposentadoria compulsória, mas a pena mais branda, proposta pela relatora, a ministra Maria Cristina Peduzzi, acabou prevalecendo.
Na sua primeira agenda pública desde que anunciou a sua aposentadoria, na semana passada, o presidente do CNJ e do STF (Supremo Tribunal Federal), ministro Joaquim Barbosa, também acompanhou o voto da relatora, mas não fez nenhum comentário sobre o caso.
Por Luís Pablo
إرسال تعليق
Seja bem vindo ao blog.
Sua presença é fundamental para o sucesso deste blog. Agradeço pelo comentário!