sexta-feira, 20 de junho de 2014
O
advogado Acelino Rodrigues de Carvalho, nascido em Fortuna no Maranhão
em 28 de abril de 1962, casado, pai de duas filhas e que mora em
Dourados desde o ano de 1987, poderá ser indicado para ocupar o posto de
ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) no lugar de Joaquim Barbosa
que está em vias de se aposentar. A indicação do novo integrante para a
Corte, ainda sem data definida para ocorrer, será feita pela presidente
Dilma Rousseff (PT).
O nome de Acelino é defendido por advogados, como o professor universitário Lúcio
Flávio Sunakosawa e representantes da classe política de Mato Grosso do
Sul e será apresentado na sessão ordinária de hoje da Câmara Municipal
de Dourados pelo vereador e advogado Alan Guedes (DEM), que pretende
criar um movimento suprapartidário em apoio à indicação.
De acordo com Guedes, existe uma articulação
do Movimento Negro, em âmbito nacional para que a presidente Dilma
escolha um novo represente da raça para ocupar a vaga de Barbosa e o
nome de Acelino se enquadra no perfil por ter uma sólida formação
acadêmica e profissional para a função. “O professor tem uma história de
vidaimpressionante e enorme saber jurídico”, afirmou o vereador.
De
família humilde, Acelino Carvalho trabalhou como servente de pedreiro
no Nordeste, onde com muito esforço conseguiu estudar e chegou em
Dourados em 1987 para trabalhar em uma transportadora, onde atingiu ao cargo de gerente. Em 1994 tornou-se bacharel em Direito,
formado pela Unigran. Fez mestrado em Direito Processual e Cidadania e
Doutorado em Direito Público, este último na Unisinos, no Rio Grande do
Sul (com estágio de doutoramento na Faculdade de Direito da Universidade
de Coimbra, Portugal).
É professor universitário tendo sido aprovado em concursos para a Uems (Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul) e UFGD (Universidade Federal da Grande Dourados) onde passou em primeiro lugar.
O
advogado afirmou que ficou surpreso, mas ao mesmo tempo lisonjeado pela
lembrança e a movimentação em torno de seu nome. “Recebo a notícia com
muita humildade e como o reconhecimento da comunidade jurídica e da
comunidade douradense em geral de muitos anos dedicados ao Direito,
atuando como advogado, como docente e, de modo especial, ao estudo”,
afirmou.
Ele
lembrou que tem atuado nos últimos anos em áreas como o Direito
Constitucional e tem cinco livros publicados sobre o tema e um sexto
ainda em execução, além de um históricode ações em defesa dos direitos humanos.Do site Douradense,Com informações do blog do Carlos Hermes
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