A história não é bem essa coronel Ivaldo Barbosa…


07 07 14
Na manhã desta segunda-feira (7), no Comando Geral da Polícia do Maranhão, o Coronel Ivaldo Barbosa tentou explicar alguns pontos intrigantes sobre o assassinato do sargento Benedito Gomes Lima Filho, que foi fuzilado por quatro policiais novatos da Ronda Ostensiva Tático Móvel (ROTAM), na madrugada de sábado(6) em São Luís.
O Cel. Ivaldo Barbosa, Comando de Policiamento Especializado (CPE), disse a imprensa uma versão muito estranha das circunstâncias do acontecido. Segundo ele, as equipes da PM estavam em busca de assaltantes a uma farmácia no bairro do Turu. Quando passavam pela Avenida Daniel de La Touche, nas proximidades do Shopping da Ilha, uma viatura da Ronda Tática Móvel (ROTAM) avistou dois veículos suspeitos, uma motociclete preta e um Corsa Classic de cor prata.
Depois que a moto seguiu rumo desconhecido, Ivaldo explicou que a viatura da ROTAM fez todos os procedimentos necessários, mas o veículo dirigido pelo sargento Lima Filho que se encontrava na companhia de um homem identificado como Ivo Fernando, não atendeu o pedido de parada da ROTAM, então iniciou uma perseguição.
Segundo o Coronel, a viatura da PM chegou a bater na traseira do carro dirigido pelo sargento Lima. E nas proximidades do Terminal de Integração na Cohama, o motorista somente com uma mão disponível, efetuou disparos contra a ROTAM, que reagiu disparando contra o veículo por diversas vezes.
Ivaldo Barbosa disse ainda que o ROTAM emparelhou no Corsa na tentativa de parar o veículo, mas o sargento disparou só com uma das mãos novamente contra a guarnição que reagiu com mais tiros. Em seguida, a viatura forçou o choque contra o veículo e conseguiu pará-los.
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O sargento Lima Filho foi morto por policiais da ROTAM, na madrugada de sábado (05/06).
O passageiro, Ivo Fernando, se entregou à polícia. Já o sargento Lima, que não conseguia sair do veículo por que a porta teria travado, sentou-se na porta na tentativa de sair, e neste momento, atirou contra os PM’s que reagiram fuzilando o sargento.
O titular do Blog esteve no local do crime, e digo, a história não é bem essa. Continua o mistério, e as perguntam não calam:
1-  O Corsa Classic furou o bloqueio policial realizado pela guarnição da Rotam, ou foi a viatura que abordou o veículo na Avenida Daniel de La Touche?
2 - Em qual atitude suspeita o veículo usado pelo sargento estava?
3- Será que o Sargento, conhecedor dos procedimentos da PM, realmente desobedeceu todas as ordens da viatura?
4 - O revólver calibre 38, encontrado com a vítima, segundo a polícia, que não pertence PM realmente foi usado pelo Sargento?
5 -Qual a versão do acompanhante do sargento, Fernando França Cutrim, que ainda continua preso?
6 – Houve abordagem policial junto ao sargento  e ele teria se recusado a dar esclarecimentos antes da perseguição?
7- Depois da perseguição, como o carona foi imobilizado pelos policiais e o Sargento ainda disparou contra a viatura mesmo após o Classic já ter sido atingido por mais de dez vezes na parte traseira?
8 -  Foram oito tiros no corpo do Sargento e mais dez espalhados pelo veículo, qual a razão de tantos disparos?
Por fim, sem intencionar culpa aos PM’s da ROTAM, mas nessa história está faltando pedaços…

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