Agente da PF mata tenente do Exército com tiro no peito em Caxias


O corpo do tenente do Exército instantes depois
do crime: ele foi alvejado com um único tiro 
No início da madrugada deste domingo, 16, o centro da cidade de Caxias foi palco de uma tragédia envolvendo um agente da Polícia Federal e um tenente do Exército.
O crime aconteceu em frente a pizzaria Nostra Pizza e foi motivado por uma discussão de trânsito e uma boa dose de falta de controle dos envolvidos.
O tenente do Exército, José Ramos Correia Júnior, lotado no 25º BC, em Teresina, foi alvejado com um tiro no peito desferido pelo agente Isnardo, da Polícia Federal.
Colhi algumas informações na delegacia de Polícia Civil pouco tempo depois do ocorrido.
Ouvi versões de pessoas próximas aos dois envolvidos no caso.
O pouco que consegui saber do episódio dá conta de que os dois teriam se exaltado por conta de uma discussão banal de trânsito que culminou com uma tragédia que tirou a vida de um jovem de apenas 25 anos.
José Ramos Correia Júnior, 25 anos, tenente do 
Exército, estudante de Direito: a estupidez do trânsito 
ceifou a vida de um jovem de futuro promissor
Chegando na pizzaria na primeira hora da madrugada deste domingo, José Ramos teria obstruído a rua no momento que chegou no local. O agente da PF, que também tentava seguir pela via no exato momento, teria buzinado demonstrando que queria passar.
Irritado com a buzina do agente da PF, o tenente do Exército teria colocado o braço para fora do seu veículo e feito um gesto obsceno com o dedo, o que foi o estopim para que a tragédia acontecesse.
Revoltado, Isnardo foi até o carro do tenente e desferiu dois socos nele.
A partir daí as versões que ouvi entram em contradição, pois pessoas próximas ao agente da PF dizem que o tenente saiu do seu veículo de arma em punho, o que motivou Isnardo a tomar a extrema medida de sacar de sua arma e desferir o tiro que ceifou a vida do jovem militar.
Amigos de José Ramos dizem que, apesar de ter uma arma, ele não teria saído do carro com ela em punho, e que o ato extremo do policial federal foi desproporcional.
A sede da Delegacia de Polícia Civil estava repleta de colegas do agente da PF se solidarizando com ele e também por amigos do jovem assassinado.
Não tive tempo para ouvir do delegado de plantão a versão oficial dos fatos.
O jovem tenente do Exército, que também é estudante de Direito, é mais um a entrar nas estatísticas de mortes ocorridas após brigas banais no trânsito.

Um triste episódio que poderia ser evitado caso o bom senso prevalecesse. (Informações Blogdosaba)


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