Ninguém gosta da morte. É uma passagem triste, até mesmo para as pessoas que acreditam ser esse momento, apenas a passagem para outro plano.
Fica o lamento, o questionamento se não teria sido muito cedo e a saudade. Se há um fato sobre o qual não gosto de publicar é a morte de alguém.
Quando esse alguém é um jovem e cheio de vivacidade, pior. Quando esse jovem cheio de vivacidade é alguém que você conheceu, alguém com quem conviveu desde criancinha, pior ainda.
É isso que me fez perder alguns minutos na frente do computador sem saber como começar a escrever sobre a morte de Sabrina. Ontem recebi a notícia de que ela não estava bem. Não esperei pelo pior. Ninguém espera.
Sabrina iria completar 19 anos no dia 20 de novembro. É uma bacabalense meiga, muito amada pelos que a conhecem e pela sua família. Sabrina é filha do Paulinho e da Loura. Paulinho é o Paulo César Fernandes, técnico em mecânica de motos que por vários anos trabalhou nas concessionárias da Honda em Bacabal. Maria Orlene Feitosa é a Loura.
Sabrina é a primogênita.
Segundo relata o Sérgio Matias (também amigo da família), há dois dias ela começou a ter febre e dores de cabeça. Na tarde desta segunda-feira (17) as dores se intensificaram e ela teve que ser medicada por uma equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência. Foi encaminhada para o Pronto Socorro de Bacabal e depois transferida para São Luis onde faleceu às 3 horas da madrugada, na UTI do hospital Djalma Marques.
Sabrina leva o carinho de todos nós. Deixa a lembrança do seu jeitinho sempre meigo.