As mulheres sempre foram
vítimas de discriminação. O preconceito social não é diferente quando o assunto
é o uso de drogas por mulheres. Uma mulher usuária de drogas é sem sombra de
duvidas muito mais discrimina do que os homens. Estas mulheres se tornam vítimas
preferenciais de atos violentos, resultado de uma postura preconceituosa. É
comum a associação da mulher usuária de drogas a estereótipos como: “se ela se
droga ela não se dá ao respeito” e, portanto, não merece ser respeitada.
O uso de drogas é uma
questão delicada que deve ser discutida com a sociedade de forma sincera, menos
intolerante e sem preconceitos.
Na semana que antecede o
dia das mães, um simples gesto de amor e solidariedade do Grupo de amigas
Caçarolas sem tampa da cidade de Bacabal, mudou a vida algumas
mulheres mães usuárias de drogas, antes esquecidas e invisíveis aos olhos da
sociedade: São Lígias, Raimundinhas, Anas acolhidas carinhosamente pela “Casa
de Débora”, uma Instituição de Resgate como a administradora e Missionária
Edcilene gosta de chamar, sem fins lucrativos.
“Um caso isolado abriu os nossos olhos para
essa realidade”. Fomos procurada por Dona Irene uma mãe desesperada pela recuperação
da filha Raimundinha de 26 anos que também é mãe de 6 filhos e teve sua
juventude roubado pelo uso do crack.
Raimundinha recebeu além
de carinho, um banho de autoestima, o que fez toda a diferença, e toda a
assistência e atenção necessária para sua recuperação.
Não podemos nos acostumar
com a exclusão social e a desesperança dessas pessoas. Se faz todo o possível
para ocultar a responsabilidade dos principais causadores desse mal e se ignora
de maneira perversa e desumana o sofrimento causado a essas famílias destruídas
por esse vicio.
Queremos com essa Ação
dedicar nossa homenagem a toda mãe que
luta para sustentar o filho sozinha, sem o apoio dos pais, ou sem marido; a
toda mãe que não receberá flores ou presente . A toda mãe que não recebeu o
amor do filho em agradecimento pelo dom da vida que ela lhe deu; a toda mãe que
se sente só, abandonada e rejeitada. A você, o nosso amor, a nossa empatia e a
nossa reverência.
Apesar de tudo e de todos,
você é mãe, doadora da vida e merece todo meu respeito.
Texto: Rosy Saraiva.
Assista a reportagem produzida pela equipe do programa 40 Graus.
Texto: Rosy Saraiva.
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