São Luís/MA,
17.06.2016.
Vinte
e quatro horas de suspensão do movimento grevista dos Policiais Civis foi o
tempo imposto ontem (16.06.2016) pelo Governo Flávio Dino para que sua equipe
pudesse elaborar uma nova proposta que fosse apreciada pelos Policiais Civis
Maranhenses, de modo que, o Governo teria que fazer em vinte e quatro horas o
que não fizera em nove meses.
Nove
meses fora o tempo transcorrido da finalização da ultima greve em 2015 até o
presente momento reivindicatório, ocorre que o movimento de 2015 se dissolveu
com a promessa de que Flavio Dino resolveria as questões da pauta em 2016,
embora a promessa tivesse sido embatida por uma grande numero de Policiais em
uma assembleia muito tumultuada, por onde o movimento se dividiu em torno de
quatro propostas, contudo ao final a promessa de Flavio Dino acabou vencendo as
demais por uma pequena diferença de 12 votos.
Acontece
que a atual conjuntura já era previsível, uma vez que desde o movimento
anterior Flávio Dino já havia se demonstrado amargurado com o seu romance com o
Sinpol-MA, o qual havia advindo do período de sua disputa eleitoral pelo atual
pleito, todavia cada vez mais envolvido na defesa da Presidenta Dilma contra o
impeachment, se absteve de cuidar como havia prometido desta demanda, que por
ele mesmo foi criada, com o locupletamento bondoso tão somente nos
contracheques dos Delegados.
Entretanto
a proposta Governamental que aportou na assembleia dos Policiais Civis foi
considerada pelos próprios Policiais como; humilhante e desrespeitosa, embora
tal proposta estivesse sido muito bem detalhada pelo Escrivão de Policia;
Natanael Nascimento da Silva; que faz parte da comissão de negociação, tendo
inclusive o mesmo se despontado como se fosse um notável economista, dissertou
inclusive sobre toda conjuntura orçamentaria da Administração Estatal, o que de
certa forma foi saudável, no sentido de nortear novos encaminhamentos.
Contudo
era visível quase que na totalidade dos Policiais presentes na assembleia um
repudio imensurável a proposta ofertada pelo Governo. Em cenários dessa
natureza dificilmente se desponta uma possibilidade urbana de aceitabilidade de
qualquer proposta que não se aproxime dos anseios reivindicados.
A
proposta governamental apresentada pela comissão foi incomensuravelmente
massacrada pela maioria dos Policiais. Amon Jessen foi o primeiro pela ordem de
manifesto, em suas palavras desaprovou a proposta governamental e muito
emocionado propôs que os Policiais doassem fortuitamente os ganhos propostos
pelo Governo aos Delegados.
Diante
desse desfecho triste e decepcionante os Policiais Civis encerram sua
assembleia não acatando a proposta Governamental reiterando por unanimidade a
greve por tempo indeterminado.
Obviamente,
que caberá agora, unicamente a Flávio Dino tomar a frente pessoalmente das
negociações sob as penas das consequências para a Segurança Publica do Estado
do Maranhão.
Blog do Menezes Azevedo
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