Corpo do ator paulistano foi encontrado
preso nas pedras, em Sergipe.
Ele estava acompanhado de Camila Pitanga quando foi tomar banho de rio.
G1 SE e do G1, em São Paulo
Domingos Montagner, o
Santo de "Velho Chico", da TV Globo, morreu nesta quinta-feira (15).
Equipes de busca localizaram o corpo do ator de 54 anos, preso nas pedras, a
trinta metros de profundidade, perto da Usina de Xingó, na Região de Canindé de
São Francisco (SE). Domingos deixa a mulher, Luciana Lima, e três filhos.
Ele gravou cenas da novela na parte da manhã. Após o término da
gravação, o ator almoçou e, em seguida, foi tomar um banho de rio.
Durante o mergulho, não voltou à superfície. Camila Pitanga, que estava
no local, avisou à produção, que iniciou imediatamente as buscas pelo ator.
Helicópteros do Grupamento Tático Aéreo, Policia Militar, Corpo de Bombeiros e
pescadores ajudaram na procura.
Nesta semana, a novela também teve cenas gravadas em Piranhas (AL).
Começo no teatro e no circo
O ator paulistano começou sua
carreira artística trabalhando no teatro e em circos. Ele atuou em treze
programas de TV, entre séries e novelas, além de nove filmes.
Alguns papéis de destaque foram o Capitão Herculano Araújo de
"Cordel Encatado" (2011) e o presidente Paulo Ventura de "O
brado retumbante" (2012), seu primeiro protagonista.
Ele também
chamou atenção como o Zyah de "Salve Jorge" (2012) e o João Miguel de
"Sete Vidas (2015).
Montagner
conta, em seu site oficial, que iniciou sua carreira no teatro, através do
curso de interpretação de Myriam Muniz, e no Circo Escola Picadeiro.
Em 1997, formou
o Grupo La Mínima, com Fernando Sampaio. A Noite dos Palhaços Mudos, de 2008,
lhe rendeu o Prêmio Shell de Melhor Ator. Em 2003, criou o Circo Zanni, do qual
foi diretor artístico.
O primeiro
papel na TV foi no seriado "Mothern" (2006), do GNT, canal da TV por
assinatura. A estreia na Globo foi também em seriados: "Força
Tarefa", "A Cura" e "Divã". A primeira novela,
"Cordel Encantado", foi em 2011. No ano seguinte, estreou no cinema,
com uma participação no longa "Gonzaga - de Pai Pra Filho", de Breno
Silveira.
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