Dando ênfase nas ações de
combate aos crimes envolvendo policiais militares na região Tocantina, a
Polícia Civil do Maranhão idealizou nesta quinta-feira (09) uma operação
identificada como “Diamante Negro”, onde após investigações, sucedeu na
apresentação do Comando Geral da PM, cerca de 13 policiais e 04 acusados. Os
policiais envolvidos são lotados em Imperatriz, acusados de envolvimentos em
diversos crimes.
A operação Diamante Negro
contou com uma investigação advindo de seis meses, iniciada pela
Superintendência Estadual de Investigações Criminais (Seic), a Superintendência
de Homicídios e Proteção à Pessoa (SHPP), a Polícia Militar pela Diretoria de
Inteligência e Assuntos Estratégicos (DIAE) e ainda pelo Centro de Inteligência
da Secretaria de Segurança Pública, onde resultou na apresentação no Comando
Geral da Polícia Militar, de 13 policiais militares. Os militares estão
envolvidos em uma quadrilha com ações criminosas no município de Imperatriz, A
quadrilha é envolvida nos crimes de homicídio, tráfico de entorpecentes,
extorsão, assaltos à instituições financeiras e caixas eletrônicos.
Durante as investigações pela
Polícia Civil, fora descoberto que a quadrilha integra cerca de 17 envolvidos,
sendo que destes, 13 militares envolvidos já foram apresentados no Comando
Geral da PM e permanecem detidos, onde responderão em inquérito policial. Outro
policial militar a se apresentar, seria do estado do Pará, identificado por
Jack Helson Nascimento Assunção. As outras 04 pessoas já foram identificadas,
mas estão foragidas, e sendo procurados pela Polícia Civil. Os foragidos foram
identificados por Weverton Oliveira; Mieli Araújo; Raimundo Romulo e Kerbeson
Campelo
Militares se apresentaram no
Comando Geral da PM
Os policiais militares
envolvidos nos crimes se apresentaram no Comando Geral e permanecerão à
disposição da Justiça. Os policiais que se apresentaram foram identificados
por:
Gerson Vieira dos Santos
Bruno Silva Santos
Jorge Lucas Melo Garcia
Danny Wuely Galvão Amaral
Rodrigo Azevedo Correa
João Batista Viana Fonseca
Paulo Weberth dos Santos
Os demais policiais
militares já estavam presos em razão das investigações realizadas no
decorrer da Operação Diamante Negro, sendo eles:
Mailton Pereira Pacheco
Wilson Castro do Nascimento
John Mayke Barros de Sousa
(Policial Militar)
Hermano Lima de Queiroz
(Policial Militar)
Victor José Santos Lira
(Policial Militar)
Brenno Duarte Bezerra
(Policial Militar)
Acusado preso com armamento
pesado, mas liberado pela Justiça
Durante a operação em
andamento, a Polícia Civil após investigações, teria realizado a prisão do
assaltante de banco e narcotraficante, Heverton Soares de Oliveira, líder da
quadrilha. Durante a sua prisão, no dia 05 de junho de 2017, ele fora flagrado
com a posse de 15 armas de fogo, sendo que destas, 10 eram fuzis. Na ocasião
ele foi preso juntamente com o policial Militar Mailton Pereira Pacheco. A
função do policial militar era o transporte das armas.
O Heverton Soares foi liberado
pela Justiça sem a tornozeleira eletrônica, por conta de um erro nos
procedimentos de um funcionário do Tribunal de Justiça, O Heverton Soares de
Oliveira, seria o líder da quadrilha e ele mesmo, ordenava aos militares,
acerca das execuções de seus desafetos. As investigações apontaram também, que
os policiais militares participavam diretamente dos assaltos a bancos e caixas
eletrônicos.
As prisões foram oriundas da
1ª Vara Criminal de São Luís, onde foi dado o cumprimento das prisões, os quais
responderão pelos crimes de Organização criminosa. Os policiais militares estão
ainda sendo investigados pela Polícia Civil, em 18 inquéritos relacionados com
homicídios.
SSP/MA
SSP/MA
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