Em contato
com a Agência Baluarte na tarde da última sexta-feira, um grupo de funcionários
afirmou que a empresa responsável pelo setor e Governo municipal agem com
má-fé quanto ao pagamento dos meses atrasados. O
Sindsaude acionou Ministério Público do
Trabalho para evitar o calote.
Um grupo de
funcionários lotado no Hospital de São José de Ribamar e Maternidade Municipal
em contato com a equipe de reportagem da Agência Baluarte na tarde da última
sexta-feira (29) não escondeu o desespero em entrar 2018 sem um tostão no
bolso.
Em visível
estado de desequilíbrio emocional por não ter como pagar as contas atrasadas,
de acordo com um integrante do grupo, a empresa Vitale e o Governo municipal
não chegam a uma solução que efetive o pagamento dos funcionários por pura
crueldade e má fé, como assinalou um enfermeiro.
‘Muita
crueldade desse prefeito, má vontade, é muita má-fé. Se a empresa diz que
a prefeitura não pagou, porque o prefeito não encontrou uma solução para não
deixar os funcionários ao deus-dará? Questionou ele.
A polêmica
já dura há semanas em São José de Ribamar e o Governo municipal tenta
confrontar a prestadora de serviço a quem acusa de ser a única responsável pelo
não pagamento de pessoal. Para evitar o calote anunciado o
Sindsaude-entidade representatividade em âmbito estadual dos
funcionários-acionou o Ministério Público do Trabalho a fim de resolver o
imbróglio.
Governo se exime evitando participar de audiências
solicitadas pelo sindicato, há 15 dias o Governo municipal, por sua vez, lançou
mão do batido artifício de culpar a gestão anterior pelo
problema que segue prejudicando, frontalmente, funcionários e familiares dos
trabalhadores da Saúde na cidade. Em vez de buscar uma solução concreta justificou,
teoricamente, em nota à imprensa que uma nova empresa já foi
contratada.
O problema é
que a empresa em questão, registrada como organização social, assim como a
Vitale, que é alvo de uma ação do Ministério Público e da Polícia Militar em
sete municípios do estado de São Paulo por desvio de recursos públicos na
Saúde, sequer pode contratar com a prefeitura do Rio de Janeiro onde responde
há algumas dúzias de processos e é reconhecidamente alvo de denúncias de corrupção
e má prestação de serviços naquele estado.
Secretário de Saúde,
Thiago Fernandes.
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Em São José
de Ribamar a tal organização, que leva nome de instituto, faturou contrato de
R$ 20 milhões para gerir o setor pelos próximos anos.
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