O Poder Judiciário de Pedreiras, com o apoio de
instituições, promoveu na quinta-feira (6,) a segunda edição da campanha
"Laço Branco: Homens pelo Fim da Violência contra a Mulher", em
alusão ao “Dia Nacional de Mobilização dos Homens pelo Fim da Violência contra
a Mulher” – comemorado no dia 6 de dezembro, em todo o país. A mobilização
surgiu diante da insatisfação com o elevado índice de violência doméstica
contra a mulher nas cidades de Pedreiras e Trizidela do Vale.
A campanha contou
com a participação de representantes do Judiciário, Ministério Público, OAB,
Defensoria Pública, Polícia Civil, 19° Batalhão da Polícia Militar, Corpo de
Bombeiros, Poderes Executivo e Legislativo de Pedreiras, Trizidela do Vale e
Lima Campos, Moto Clube “Falcão do Asfalto”, empresários locais, imprensa,
Maçonaria e igrejas locais.
Segundo o juiz
Marco Adriano (1ª Vara de Pedreiras), coordenador da Campanha, esse movimento é
feito por homens, com o objetivo de sensibilizar, envolver e mobilizar o
público masculino no engajamento pelo fim da violência contra a mulher. “A
violência doméstica e familiar contra a mulher se constitui em uma das formas
mais graves de violação dos direitos humanos, atingindo diretamente a família
como um todo, necessitando assim, de intensa mobilização social para o seu
combate e prevenção. A campanha está em sintonia com as ações dos movimentos
organizados de mulheres e de outras representações sociais que buscam promover
a equidade de gênero”, ressalta o juiz.
CARREATA - O evento
organizou uma moto-carreata, com concentração na Praça do Engenho, com saída às
17h, percorrendo as principais ruas e avenidas de Pedreiras e Trizidela do
Vale, encerrando na Praça do Jardim, na qual foi celebrado um Ato Ecumênico
organizado pela Associação de Pastores de Pedreiras, e em seguida, ocorreu uma
apresentação de artistas locais.
A secretária
municipal de políticas públicas para mulheres de Pedreiras, Janne Gleb,
destacou que “a Comarca de Pedreiras já avançou bastante na articulação da rede
de proteção à Mulher, e a mobilização da sociedade civil organizada reforça a
política de erradicação da violência”.
O major Ricardo
Almeida, comandante do 19º Batalhão de Pedreiras, destacou que a campanha
fortalece a luta contra o feminicídio e outros tipos de violência contra a
mulher. “A participação na Campanha é de suma importância, mas é necessário
fazer mais. Me sentirei ainda mais realizado nesta luta incessante quando
implantarmos a Patrulha Maria da Penha em nossa região", disse.
O professor Cicero
Queiroz, presidente do Moto Clube “Falcão do Asfalto”, afirmou: “nós
conseguimos consolidar um grupo de homens de bem, que além de não concordar com
a violência, trabalhamos em conjunto para que a paz seja disseminada”.
Para o Apóstolo
Neto Lucena, “precisamos nos unir cada vez mais em prol dessa conscientização,
dessa mobilização, contra essa violência pela mulher, em se tratando da mulher,
mas de qualquer natureza, a gente é contra qualquer tipo de violência. Falo
como associação de pastores, estamos unidos em prol de uma sociedade melhor”.
Para o servidor do
Ministério Público Marcus Krause, um dos coordenadores do evento, a integração
entre o Poder Judiciário, igrejas, empresários, instituições e pessoas de todas
as classes sociais, representa a união de forças no combate a todos os tipo de
violência. "Esse movimento também demonstra o esforço de homens que não
compactuam com atos de violência à mulher e estão dispostos a
combatê-los", avaliou.
LAÇO BRANCO -
No dia 6 de dezembro de 1989 ocorreu um atentado contra 14 mulheres na cidade
de Montreal no Canadá, vítimas da intolerância e ódio contra as mulheres. Dessa
tragédia, que comoveu o país, foi desencadeada mundialmente a Campanha Laço
Branco, na qual os homens mobilizam para demonstrar a toda sociedade, e
especialmente às mulheres juntos - homens e mulheres - podem lutar pelo fim da
violência de gênero.
Assessoria TJ-MA
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