A Policia Civil do
Maranhão por intermédio da SEIC - Superintendência Estadual de Investigações
Criminais desencadeou a "OPERAÇÃO DOURADO" e deu cumprimento a vinte
e sete mandados de busca e apreensão e um de prisão preventiva em desfavor de Linderson
Dourado Alves, 31 anos de idade, considerado o líder do esquema criminoso.
A Operação é resultado de
cerca de 1 ano e 4 meses de investigações e mais de 800 horas de interceptações
telefônicas que teve o feito de apurar reiterados furtos e receptações de
equipamentos das concessionarias de internet, que serviam para montagem de
sites em subestações clandestinas, camufladas por empresas de fachadas, que
distribuíam sinais de internet para clientes incautos, dentre eles, Comércios,
Industrias e Prefeituras.
Na madrugada de hoje,
sexta-feira (14), foi desencadeado, concomitante, o cumprimento de mandados de
busca e prisão, sendo mobilizado 27 Delegados de Policia, 70 Investigadores e
Escrivães de Policia, Peritos Criminais e Técnicos em TELECOM. Os Alvos eram
Sites instalados em Subestações Clandestinas, montados com equipamentos
furtados e/ou receptados da Operadora OI, CLARO e outras.
Foram apreendidos
equipamentos do tipo placas DSLAM HUAWEI, (R$10.000), ARMÁRIOS (suítes),
MOLDEN, CABOS DE FIBRA OTICA, GBICS (15 A 30 MIL REAIS), ROTEADORES VOIP, PLACA
VOIP, ANTENAS, BATERIA DE GEL ESTACIONARIA, etc. As ordens judiciais foram
cumpridas em vários municípios, dentre eles São Luis, São José de Ribamar, e
vários outros das Regiões do Médio Mearim e Baixada Maranhense.
Nos SITES CLANDESTINOS
onde foram apreendidos equipamentos furtados e/ou receptados e lá se
encontravam os proprietários esse foram presos e autuados em flagrante delito
pela prática de furto majorado e receptação dolosa. Também foram cumpridas
ordem de busca e apreensão na sede da Concessionaria OI e nas casas de
funcionários.
Observe que a simples
instalação dos equipamentos furtados e instalados nos sites clandestinos não é
possível a distribuição do sinal de internet, para isso é necessário o acesso
ao Link através de senhas randômicas que só podem ser fornecidas por operadores
da própria Concessionaria, no caso a OI e todos esses funcionários foram
identificados. Tais práticas criminosas resultam em grandes prejuízos as
Concessionaria OI e ao Estado que deixa de recolher os impostos devidos em razão
da clandestinidade.
Ao final da Operação
resultou na apreensão de cerca de três milhões em equipamentos recuperados, 12
conduzidos coercitivamente, 3 prisões em flagrante delito e o cumprimento de um
mandado de prisão, sendo eles: Linderson Dourado Alves, Frankley Sa e Winderson
Junior da Silva. Após as formalidades legais os presos foram encaminhados para
o Complexo Penitenciário de Pedrinhas onde permanecerão à disposição da
Justiça.
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