ASSISTA: ACUSADO DE MATAR TRAVESTI “MELISSA” EM BACABAL, TINHA RELACIONAMENTO AMOROSO COM VÍTIMA



Nesta segunda-feira (6), foi recambiado para Bacabal e apresentado na Delegacia do 1º Distrito Policial, José Ferreira, de 29 anos, vulgo Ferreirinha,  acusado de assassinar com requintes de crueldade o travesti Jailson Feitosa Borges, a “Melissa”, com era chamada pelos amigos e familiares. A vítima foi morta com várias perfurações a faca e ainda teve a mão esquerda decepada e colada na boca.

De acordo com informações, Ferreirinha se apresentou  no início da tarde de domingo (5), por volta das 15h00min, espontaneamente no 2º pelotão da Polícia Militar de PIO XII-MA, e foi apresentado na Delegacia Regional de Santa Inês, onde já se encontrava um pedido de prisão preventiva, solicitado pelo delegado de Bacabal, e concedido pelo Juiz do Fórum da comarca da cidade, tendo em visto, que o nome de Ferreirinha foi citado por várias pessoas e testemunhas logo que o corpo de Jailson foi encontrado em um matagal por trás da quadra de Esporte Vereador Joãozinho, na Vila São João, por populares, na tarde de sábado (4), por volta das 17h30min.


Em entrevista concedida a repórter Rayana Bruna e o repórter Romário Alves, José Ferreira, o Ferreirinha, disse que em sua defesa, que, mantinha um relacionamento amoroso com a vítima a quase um ano, e, que, Melissa não aceitava o fim do relacionamento.

Disse ainda, que, no dia do crime, ambos foram para o local onde ocorreu o crime fazer uso de droga, momento que, Melissa teria pedido para que ele fizesse um baseado (cigarro de Maconha) para usarem. No momento em que se abaixou e virou a costa, ouviu Jailson, sacar de uma faca, havendo naquele momento uma briga corporal, no entanto, sendo mais ágil, segundo Ferreirinha, conseguiu tomar a faca da vítima, que naquele momento, seria o acusado, dando-lhe uma rasteira e matando o mesmo.




Indagado pelos repórteres do porque ter decepado a mão de Melissa, o conduzido tentou justificar a barbárie, alegando que seria a mão que Melissa teria puxado a arma para lhe matar.

Mostrando bastante frieza, Ferreirinha, falou que poderia ser ele quem estivesse morto e Larissa dando a entrevista. “Eu agi em legítima defesa. Não morri porque fui mais ágil”, disse Ferreirinha.

Há uma versão também, que, o crime teria sido motivado porque Melissa, estaria comentando para as pessoas que mantinha um caso com José Ferreira, e ele, teria ficado chateado. O que obviamente não seria motivo para que ele tirasse a vida de Jailson de uma forma brutal como ocorreu.

Logo após a entrevista, ele foi levado para a carceragem da delegacia, momento que foi agredido por outros indivíduos dentro da cela, havendo, portanto, a necessidade de coloca-lo em cela.

O corpo de Melissa foi encaminhado ao IML (Instituto Médico Leagal) de São Luís, para exame cadavérico na tentativa de saber os outros objetos foram usados no crime bárbaro que chocou toda cidade.

Entenda o caso.

O corpo de Jailson Feitosa Borges, 29 anos, que residia na Rua 10, no mesmo bairro onde foi morta, foi encontrado em um matagal por trás da quadra de Esporte Vereador Joãozinho, na Vila São João, por populares, na tarde de sábado (4), por volta das 17h30min. O travesti que era conhecido como “Melissa” foi assassinada com requintes de crueldade. A mão esquerda da vítima foi decepada e colocada em cima do rosto.


De acordo com informações de familiares, Jailson foi visto pela última vez na noite da última sexta-feira (3), por volta das 8 horas no bar da Creuza, no bairro. As primeiras davam conta de que o autor do crime bárbaro seria um elemento conhecido por Ferreirinha, que morava no povoado Palmeiral, município de Bacabal.


Após cometer o crime, Ferreirinha, se apresentou a Polícia Militar em PIO XII, onde confessou o crime e foi preso, sendo apresentado na Delegacia de Polícia Civil de Santa Inês, onde contra se encontra a disposição da justiça.

A família que até o momento não se conforma com a forma brutal que Melissa foi assassinada, espera que seja feita justiça e que o autor desse crime bárbaro seja julgado, condenado e permaneça preso.

Assista a reportagem completa produzida pelos repórteres Rayana Bruna e César Almeida da TV Mearim, Bacabal.

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