Investigação atinge núcleo público e revela uso de emendas parlamentares para ganhos ilícitos
A Polícia Federal anunciou hoje o início da Operação Benesse, uma ação enérgica destinada a desarticular uma organização criminosa envolvida em fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro relacionados a verbas federais da Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf).
Nesta manhã, os agentes federais cumpriram 12 mandados de busca e apreensão, emitidos pelo Supremo Tribunal Federal, em cidades como São Luís/MA, Vitorino Freire/MA e Bacabal/MA. Além disso, foram tomadas medidas cautelares que incluem o afastamento de funções públicas, suspensão de licitações e proibição de celebração de contratos com órgãos públicos, bem como a indisponibilidade de bens.
Em Bacabal, os agentes estiveram na Rua Carlos Pereira .
Essa investigação, que teve início em 2021, já passou por duas fases anteriores, a Operação Odoacro em 20/7/2022 e a Operação Odoacro II em 5/10/2022. Agora, na terceira fase, a Operação Benesse foca no núcleo público da organização criminosa, após rastrear suspeitas de desvio de emendas parlamentares destinadas à pavimentação asfáltica de um município maranhense.
Se as suspeitas forem confirmadas, os envolvidos poderão enfrentar acusações de fraude à licitação, lavagem de dinheiro, formação de organização criminosa, peculato, corrupção ativa e corrupção passiva.
A escolha do nome "Benesse" para esta fase investigativa se baseia na indicação de que o líder do núcleo público da organização criminosa utiliza emendas parlamentares para aumentar seu patrimônio, o que se enquadra na definição do termo "vantagem ou lucro que não deriva de esforço ou trabalho", de acordo com o dicionário Oxford.
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