PREFEITA DE VITORINO FREIRE (MA), IRMÃ DE MINISTRO, É AFASTADA EM OPERAÇÃO DE DESVIO DE VERBAS FEDERAIS

Operação "Benesse" da Polícia Federal investiga esquema de fraudes licitatórias, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro


A prefeita de Vitorino Freire, no estado do Maranhão, Luanna Rezende, foi afastada de seu cargo como parte de uma operação conduzida pela Polícia Federal nesta sexta-feira (1º). A ação tem como foco a apuração de desvio de verbas federais da Companhia de Desenvolvimento do Vale do São Francisco (Codevasf).


O que torna o caso ainda mais notável é o fato de Luanna Rezende ser irmã do atual ministro das Comunicações, Jucelino Filho. A operação inclui a execução de 12 mandados de busca e apreensão em diferentes cidades, sendo batizada de "Benesse". Esta ação representa a terceira fase da Operação Odoacro e concentra-se no núcleo público da organização criminosa em questão.


A investigação realizada pela Polícia Federal identificou o uso de emendas parlamentares destinadas à pavimentação asfáltica de um município no Maranhão, suspeitando-se que esses recursos tenham sido indevidamente direcionados.


De acordo com a Polícia Federal, os envolvidos são suspeitos de fazer parte de uma organização criminosa altamente estruturada, cujas atividades envolvem fraudes em licitações, desvio de recursos públicos e lavagem de dinheiro.


Nesta manhã, os agentes federais cumpriram 12 mandados de busca e apreensão, emitidos pelo Supremo Tribunal Federal, em cidades como São Luís/MA, Vitorino Freire/MA e Bacabal/MA. Além disso, foram tomadas medidas cautelares que incluem o afastamento de funções públicas, suspensão de licitações e proibição de celebração de contratos com órgãos públicos, bem como a indisponibilidade de bens.


Em Bacabal, os agentes estiveram na Rua Carlos Pereira .


A investigação teve início em 2021, com sua primeira fase deflagrada em 20 de julho de 2022, seguida pela segunda em 5 de outubro do mesmo ano. Caso as suspeitas sejam confirmadas, os envolvidos poderão enfrentar acusações que incluem fraude a licitação, lavagem de dinheiro, formação de organização criminosa, peculato, corrupção ativa e corrupção passiva.


O nome da operação, "Benesse", faz alusão a vantagens ou lucros obtidos sem esforço ou trabalho, refletindo a suspeita de que recursos públicos tenham sido indevidamente direcionados para beneficiar interesses privados.

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