Na manhã desta terça-feira, um grupo de fazedores de cultura de Alto Alegre do Maranhão se reuniu na sede da Delegacia de Polícia para registrar um boletim de ocorrência, manifestando sua indignação em relação ao resultado da seleção da Lei Aldir Blanc no município. Os artistas alegam que foram injustamente excluídos da premiação e que o processo de seleção foi marcado por irregularidades.
"Estamos aqui para expressar nossa revolta e exigir nossos direitos. Muitos de nós, que dedicamos anos à cultura em Alto Alegre, não fomos contemplados, enquanto pessoas que não têm qualquer envolvimento com o setor cultural foram selecionadas", afirmou um dos manifestantes.
Após a formalização da queixa na delegacia, o grupo se dirigiu à sede do Ministério Público em São Mateus para entregar uma denúncia formal. A expectativa é de que o órgão investigue as alegações e tome as medidas necessárias para assegurar que os recursos da Lei Aldir Blanc sejam destinados aos verdadeiros fazedores de cultura da região.
"Estamos lutando para que a Secretaria de Cultura de Alto Alegre do Maranhão refaça o processo de seleção. Queremos justiça para aqueles que realmente merecem o benefício. Nossa denúncia foi protocolada, e agora aguardamos que o Ministério Público atue na fiscalização desse processo", destacou outro integrante do grupo.
Os manifestantes também chamaram a atenção para a discrepância nos valores dos recursos repassados. "Em várias cidades, os contemplados recebem R$ 3.000, mas em Alto Alegre, o valor é de apenas R$ 2.000. Isso nos leva a questionar como esses recursos estão sendo geridos", pontuou um dos líderes do movimento.
A manifestação contou ainda com o apoio de figuras públicas, como a vereadora Vieira e a Dra. Juliana Vieira, que se uniram ao grupo na luta por transparência e justiça no processo de seleção da Lei Aldir Blanc em Alto Alegre do Maranhão.
Os fazedores de cultura deixaram claro que não desistirão até que todos os pontos sejam devidamente esclarecidos e que os recursos sejam destinados às pessoas que realmente contribuem para o desenvolvimento cultural do município. "Nosso trabalho precisa ser reconhecido. Não vamos parar até que isso aconteça", concluiu um dos manifestantes.
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