O caso das crianças envenenadas em Parnaíba, no Piauí, teve uma reviravolta devastadora nesta semana. Internados no Hospital de Urgência de Teresina (HUT), os irmãos João Miguel, de 7 anos, e Ulisses, de 8, seguem em estado grave. Na última noite, o hospital confirmou a abertura do protocolo de morte encefálica para João Miguel, o mais jovem dos dois, que enfrenta um quadro quase irreversível. Apesar da gravidade, a família mantém a fé e espera por um milagre.
Os irmãos foram transferidos de Parnaíba para Teresina no domingo, devido à complexidade do caso, após apresentarem sintomas severos de envenenamento. Eles teriam consumido cajus oferecidos por uma vizinha, identificada como Lucélia Maria, de 52 anos, que já foi presa sob suspeita de envenenamento. A mulher, que tinha um histórico de conflitos com os vizinhos, negou as acusações, alegando que o veneno encontrado em sua casa era destinado a ratos e formigas.
O quadro de João Miguel é crítico, e o protocolo de morte encefálica envolve uma série de exames para confirmar se há alguma chance de reversão. Enquanto isso, Ulisses continua internado em estado grave, respirando com ajuda de aparelhos.
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| Tia dos garotos |
A comoção pela situação das crianças tem mobilizado a população do Piauí e gerado grande revolta. No dia da prisão de Lucélia, moradores da região incendiaram sua casa em um ato de vingança, expressando a indignação com a brutalidade do crime.
A família das vítimas, em um momento de dor profunda, pede por justiça, enquanto a comunidade segue acompanhando com apreensão o desfecho deste triste caso.
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