Na manhã desta sexta-feira (20/09), a Polícia Federal deflagrou a Operação Anúbis, com o objetivo de reprimir crimes contra o sistema previdenciário cometidos por uma associação criminosa na cidade de Caxias, no Maranhão. Os investigados se passavam por pessoas já falecidas para realizar saques de benefícios previdenciários, causando prejuízos milionários aos cofres públicos.
As investigações, iniciadas em 2023, revelaram um esquema de fraudes que envolvia tanto a falsificação de documentos quanto a execução de provas de vida fraudulentas, permitindo a manutenção de benefícios de segurados falecidos. Além disso, os criminosos efetuavam saques mensais indevidos, o que ampliou o impacto financeiro do esquema.
Na operação de hoje, foi cumprido um mandado de busca e apreensão em Caxias, com a análise de dados decorrentes da quebra de sigilo telemático. Os materiais apreendidos serão periciados pela Polícia Federal, que busca identificar outros crimes e possíveis novos envolvidos na associação criminosa.
Os investigados poderão ser indiciados por crimes como associação criminosa, estelionato previdenciário, falsificação de documentos públicos e falsa identidade. As penas máximas, se somadas, podem chegar a 17 anos de prisão.
A operação foi batizada de Anúbis, em referência à divindade egípcia que era considerada o deus dos mortos e responsável por guiar as almas no além, além de proteger os túmulos. O nome da operação sugere uma analogia ao esquema criminoso, que envolvia o uso de identidades de falecidos para a obtenção indevida de recursos previdenciários.
Com essa ação, a Polícia Federal busca frear o avanço de fraudes que afetam diretamente o sistema previdenciário e garantir a punição dos responsáveis pelos crimes.
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