Silva Souza e Carlos Eduardo. Ambos foram submetidos ao júri popular pelo homicídio de Luís Fernando, ocorrido no dia 10 de fevereiro de 2022, dentro do Presídio de Piratininga.
O julgamento teve início pela manhã e se estendeu até as 23h, quando foi proferida a sentença condenatória. Diórgenes da Silva Souza recebeu uma pena de 30 anos e três meses de reclusão, enquanto Carlos Eduardo foi condenado a 21 anos e quatro meses.
A sentença levou em consideração a gravidade do crime, que ocorreu de forma premeditada e organizada, garantindo que a vítima não tivesse possibilidade de socorro. Luís Fernando foi asfixiado dentro da unidade prisional. De acordo com as investigações, ele possuía deficiência mental e já estava com alvará de soltura. O homicídio foi motivado pela suspeita de que a vítima pertencia a uma facção criminosa rival.
O Ministério Público destacou a crueldade do crime, cometido dentro do sistema penitenciário, sob a responsabilidade do Estado. A defesa tentou atenuar as penas, mas o Conselho de Sentença entendeu que as provas apresentadas pelo Ministério Público foram contundentes. No caso de Carlos Eduardo, apenas uma das qualificadoras foi desconsiderada, resultando em pena menor.
Vale ressaltar que Carlos Eduardo segue foragido, enquanto Diórgenes da Silva Souza já se encontra recluso. A condenação foi considerada justa pela família da vítima e pelas autoridades envolvidas no caso.
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