POLÍCIA MILITAR RESGATA MULHER MANTIDA EM CÁRCERE PRIVADO EM CASA DE PROSTITUIÇÃO EM BOM LUGAR

Na noite de quarta-feira, uma guarnição da Polícia Militar, comandada pelo cabo Ênio, apresentou três mulheres na delegacia de polícia sob suspeita de manter uma jovem de 25 anos em cárcere privado em um bordel na cidade de Bom Lugar. A vítima, identificada como Rute, é natural de São Luís e, segundo informações, teria sido forçada a se prostituir no local. Além disso, há indícios de que ela possua um quadro de depressão pós-parto.

De acordo com o boletim de ocorrência, registrado por uma tia da vítima, os responsáveis pelo estabelecimento exigiam o pagamento de R$ 3.000 para liberar Rute e devolver seu celular, que havia sido tomado. A jovem alegou que, desde sua chegada ao bordel, vinha realizando programas, mas não recebia pelos serviços, enquanto sua suposta dívida continuava a crescer.

Ao chegarem ao local, os policiais constataram a ausência dos proprietários do estabelecimento. As três mulheres conduzidas à delegacia se apresentaram como responsáveis pelo funcionamento do bordel e foram levadas para prestar esclarecimentos.




VERSÃO DA VÍTIMA

Segundo o depoimento de Rute, a proprietária do local, identificada como dona Nice, teria ordenado a apreensão de seu celular após a jovem tentar entrar em contato com familiares. A vítima afirmou que os responsáveis pelo gerenciamento das mulheres seriam dois homens, identificados como Thales e Francisco.

Rute também relatou que foi levada a Bom Lugar após um convite, mas, desde então, começou a enfrentar problemas no estabelecimento. A jovem afirmou que era obrigada a pagar pelos custos de alimentação, o que teria gerado a dívida mencionada.

POSICIONAMENTO DA POLÍCIA

O cabo Ênio explicou que a PM foi acionada após a denúncia de cárcere privado e confirmou que a vítima teve o celular tomado pelos proprietários do local. A tia da jovem, preocupada com a falta de comunicação, registrou a ocorrência, o que levou à ação policial.


Agora, o caso está sob investigação da Polícia Civil, que ouvirá todas as partes envolvidas, incluindo os advogados de defesa e os familiares da vítima. O delegado responsável determinará os próximos passos do processo, enquanto a jovem recebe suporte para retornar à sua cidade de origem.

A Polícia Militar de Bom Lugar segue atenta às denúncias e reforça a importância de relatar casos suspeitos às autoridades para garantir a segurança da população.

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