BANCÁRIA MARANHENSE É SOLTA APÓS BRINCADEIRA SOBRE “BOMBA” NO AEROPORTO DE BRASÍLIA


A bancária maranhense Karyny Virgino Silva, que havia sido presa no Aeroporto Internacional de Brasília após mencionar a palavra “bomba” durante o embarque, foi liberada nesta segunda-feira (27), depois de passar por audiência de custódia.

O caso ocorreu na tarde de domingo (26), quando Karyny se preparava para embarcar e, em tom de brincadeira, teria dito ao atendente da companhia aérea: “só se for uma bomba”, ao ser questionada sobre o conteúdo da bagagem. O comentário acabou sendo interpretado como uma possível ameaça, e a Polícia Federal foi acionada imediatamente.


De acordo com informações do auto de prisão, Karyny foi detida em flagrante por suspeita de atentado contra a segurança de transporte aéreo. A mulher confessou ter feito a afirmação, mas explicou que tudo não passou de uma “piada infeliz”, sem qualquer intenção de causar pânico ou prejuízo à operação do aeroporto.

Durante o depoimento, a bancária reconheceu que agiu com imprudência e se disse arrependida. A amiga que a acompanhava no momento permaneceu em silêncio e foi liberada logo após prestar esclarecimentos.


Apesar da confusão, a Polícia Federal informou que nenhum voo precisou ser suspenso ou atrasado por causa da ocorrência. O episódio foi tratado como um mal-entendido, sem perigo concreto à segurança dos passageiros.

Em nota encaminhada à Justiça, a defesa de Karyny argumentou que a prisão era “desnecessária e desproporcional”, já que a bancária é ré primária, possui emprego fixo e residência comprovada. Os advogados pediram a substituição da prisão por medidas cautelares, como o comparecimento periódico ao juízo e a proibição de frequentar aeroportos sem autorização judicial.


O artigo 261 do Código Penal Brasileiro prevê pena de 2 a 5 anos de prisão para quem praticar qualquer ato que possa impedir ou colocar em risco a navegação aérea, marítima ou fluvial.
Quando há intenção comprovada de causar perigo (dolo), o crime é considerado grave e equiparado a atentado contra a segurança pública.


A Polícia Federal segue investigando o caso para determinar se houve ou não ameaça real à segurança do transporte aéreo.
Por enquanto, Karyny responderá ao processo em liberdade, sob acompanhamento da Justiça Federal.

📍 Brasília (DF)
📸: Reprodução

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