Dois ex-servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) foram condenados por envolvimento em um esquema de fraudes que desviou milhões de reais da Previdência Social em Bacabal, no Maranhão. As investigações apontaram que o grupo atuava entre os anos de 2005 e 2007.
Os condenados, Maria das Dores Duarte Cruz e Carlos Alberto Amorim Coelho, receberam penas de 8 anos e 4 meses de prisão em regime fechado. Além disso, a Justiça determinou que os dois devolvam R$ 324.465,00 aos cofres públicos.
A apuração teve início em 2007, após denúncia encaminhada pelo Ministério da Previdência, que identificou irregularidades na concessão de 18 benefícios. A partir daí, a Polícia Federal deflagrou a Operação Tríade, que levou à prisão preventiva de três servidores — dois homens e uma mulher. Um deles faleceu durante o processo.
Segundo o Ministério Público Federal, o grupo alterava dados no sistema da Previdência, criando benefícios falsos com CPFs inexistentes, informações eleitorais irregulares e registros de óbito manipulados. Em alguns casos, as pensões eram liberadas antes mesmo da morte do beneficiário, revelando a gravidade do esquema.
As fraudes resultaram em prejuízo superior a R$ 4 milhões ao INSS. Carlos Alberto teria causado cerca de R$ 2,5 milhões em danos, enquanto Maria das Dores foi responsabilizada por R$ 1,5 milhão.
A sentença foi assinada pelo juiz federal Rick Leal Frazão, da Justiça Federal em Bacabal, encerrando um dos maiores casos de corrupção já registrados na agência local do INSS.
📌 O Ministério Público Federal reafirmou o compromisso de continuar combatendo fraudes previdenciárias e responsabilizando servidores que utilizam o cargo público de forma criminosa.

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