Estadão – Para conseguir os votos necessários e
retomar o mandato, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) teve nesta terça-feira, 17,
o apoio de colegas que, contrariando recomendações médicas, deixaram o hospital
para ir ao plenário do Senado votar.
Foi o caso do líder do PSDB,
Paulo Bauer (SC), que teve uma crise hipertensiva de manhã e foi direto do hospital
para o Senado. A votação atrasou para aguardar a chegada do tucano – de
ambulância.
Durante a sessão, o senador Renan
Calheiros (PMDB-AL) chegou a convocar Bauer no microfone. “É fundamental
fazermos um apelo aqui ao senador Paulo Bauer para que ele faça um esforço a
mais e venha. O senador João Alberto Souza cancelou uma cirurgia, o senador
Romero Jucá teve arrancada metade das tripas e está aqui firme”, disse, rindo.
João Alberto (PMDB-MA) transferiu
uma cirurgia de catarata para esta quarta-feira, 18. Jucá (PMDB-RR), líder do
governo, ignorou atestado médico para participar das articulações pró-Aécio.
Semana passada, Jucá foi internado com diverticulite e passou por cirurgia.
Nesta terça-feira, até discursou.
O líder do DEM, Ronaldo Caiado
(GO), foi ao Senado de cadeira de rodas, após ter fraturado o úmero ao tentar
domar uma mula em sua fazenda em Goiás, semana passada. Ele está de licença por
15 dias. A senadora Ana Amélia (PP-RS), por sua vez, deixou de ir à Itália para
votar contra o tucano.
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