O inquérito contem 400
laudas e já foi enviado ao Poder Judiciário. O anúncio foi feito pelos
delegados Jeffrey Furtado, Chefe da Delegacia de Homicídios do Interior, Lúcio
Reis, Chefe da Superintendência de homicídios e proteção à Pessoa - SHPP e
Carlos Renato, delegado regional da 16ª DRPC/Bacabal, na tarde de quinta-feira
(11), por volta das 17 horas, em uma coletiva de imprensa na 16ª Delegacia
Regional de Policia Civil de Bacabal.
Na quinta-feira (11), findou
o prazo de 10 dias para a entrega do inquérito. Porém, as investigações
continuam. Foram ouvidas 40 pessoas dentre elas policiais militares.
Os PMs investigados foram
indiciados por: abuso de autoridade, tortura, tortura seguida de morte, fraude
processual, ocultação de cadáver e tentativa de homicídio.
O caso
No dia 01.02.21 policiais
militares do Grupo de Serviço Avançado - GSA (policiamento velado) da Polícia
Militar do 15º BPM/Bacabal, levaram as duas vítimas; Marcos Marcondes
Nascimento Filho, de 40 anos e José Ribamar Neves Leitão, supostamente
investigando um crime de furto e respectivamente receptação de semoventes, no
caso carneiros. Ainda naquele dia foram desenvolvidas pela delegacia regional
de Bacabal, ações no sentido de descobrir o paradeiro das duas vítimas, Com o
achado do cadáver de Marcos Marcondes, isso já no começo da manhã do dia (2), a
Delegacia Geral de Polícia Civil e a Secretaria de Segurança Pública
determinaram a Superintendência Estadual de Investigações de Homicídios e
Proteção à Pessoa (SHPP), que encaminhasse as equipes de investigações e desse
apoio as averiguações já iniciadas pela 16ª DRPC, e isso foi feito. Uma equipe
chegou de helicóptero e outras por terra. Já no começo da manhã do dia (2),
foram inicialmente ouvidas algumas testemunhas pelo Chefe do Departamento de
Homicídios do Interior – DHI, Jeffrey Furtado.
Em seguida, foi realizada a
vistoria no local onde o corpo da vítima Marquinhos foi encontrado. Nesse
momento, já foi dada voz de prisão aos suspeitos; Francisco Almeida Pinho (Ten.
PM), Gilberto Custódio dos Santos (Sgt PM), Marcelino Henrique Santos Silva (CB
PM), Rogério Costa Lima (CB PM e Robson Santos de Oliveira (CB PM), sendo os
cinco (5) policiais suspeitos apresentados na 16ª DRPC, junto com as 5 (cinco)
armas de fogo e os três veículos utilizados na ação.
Inicialmente todos os PM’s
foram autuados em flagrante pelos crimes de homicídio qualificado e ocultação
de cadáver. No transcorrer da investigação, os peritos conseguiram coletar
imagens, provas materiais e testemunhais que enriqueceram o inquérito e a
tipificação foi alterada. Já no relatório final os suspeitos foram indiciados
por; abuso de autoridade, tortura, tortura seguida de morte, fraude processual,
ocultação de cadáver e tentativa de homicídio.
Foi enviado ao Poder
Judiciário o inquérito policial com cerca de 400 laudas onde descreve
totalmente a dinâmica de como tudo ocorreu.
Os cinco (5) policiais
presos em flagrante continuam no presídio da PM (Manelão) em São Luís,
aguardando a decisão da Justiça.
Coletiva de imprensa

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